Poema mais que recente. Feito hoje, depois de um hiato poético.
Minha mente às vezes aparece com cada coisa que nem eu entendo...
Nos espaços inacabados entre eu e mim
Desenho os esboços roçados nos cantos
Os muitos abismos do sujeito objeto
Entornam o estilo dos ancestrais escritos consagrados por sua [precisão e perfeição de artíficio.
A memória rastreia a beleza em uma leitura scanning e retorna de [viagem com a lembrança daqueles quadros estacionados no [Museu do Prado.
Vem as cores, vem as cores, mas as palavras andam por aí [perdidas como as constelações que são apenas pontos e não [signos do zodíaco.
Os cálculos aproximados do limite da alma estão errados.
Não sei fazer cálculos, nunca soube.
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