9 de fevereiro de 2010

Limites

Poema mais que recente. Feito hoje, depois de um hiato poético.
Minha mente às vezes aparece com cada coisa que nem eu entendo...



Nos espaços inacabados entre eu e mim
Desenho os esboços roçados nos cantos
Os muitos abismos do sujeito objeto
Entornam o estilo dos ancestrais escritos consagrados por sua [precisão e perfeição de artíficio.
A memória rastreia a beleza em uma leitura scanning e retorna de [viagem com a lembrança daqueles quadros estacionados no [Museu do Prado.
Vem as cores, vem as cores, mas as palavras andam por aí [perdidas como as constelações que são apenas pontos e não [signos do zodíaco.
Os cálculos aproximados do limite da alma estão errados.
Não sei fazer cálculos, nunca soube.