19 de novembro de 2008

Sê frágil

Pura pobreza poética. Desabafo com a anomalia do verso mas, desabafo meu. Confesso que queria não ter o vício de escrever no papel para poupar a vergonha de não ter os manuscritos já transferidos para o computador.



Sê frágil

Da condição humana
Talvez a única que seja
realmente digna e sincera

Mostrar forças desgasta e consome
Quebra tua casca mentirosa
Hipócrita!
Mostra que chora!
Que teme!
Que isto significa tudo
E nada é a tua inércia
incapacidade
falta de ousadia
Que não diz que ama pois,
Tu, alma desperdiçada,
Não vales a pena.
O outro merece toda lágrima
tristeza, morte lenta
Porque te rejeita
e é capaz disso.

Sê digno da doença que é tua
E descanse em caos.